O diário de uma Vaca!


domingo, 24 de janeiro de 2010

formspring.me

Pode perguntar, hoje é de graça... http://formspring.me/karolllfreitas

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

telepática

Certas vezes eu fico aqui pensando. Será que telepatia existe mesmo?
Meus amigos hoje devem ter ficando imaginando - putz, essa Vaca é louca.
Bem, eu simplesmente saí fazendo uma "enquete casual" e saí perguntando pras pessoas se elas achavam que quando a gente pensa demais numa pessoa, se a outra sentiria, ou vice-versa. Algumas me responderam que não, que isso era loucura. Outras, me responderam que sim, claro que sim. Outras, simplesmente disseram que "acreditam", com aquele pezinho de desconfiança.
Abrindo espaço pra um causo de família, semana retrasada, eu estava viajando... E acordei no meio da noite chorando, tinha acabado de ter um sonho triste com uma tia minha que chorava nos meus braços e eu acabava por chorar junto com ela. O fato é que acordei chorando. Comentei isso com outra tia, e depois saí... Passei o dia fora, com os amigos. Quando chego, a minha tia me diz que soube que a outra tia passou a noite em claro, chorando. - Cara, isso mexeu muito comigo.
E acho que talvez tenha preferido pensar que tenha sido "telepatia" do que uma manifestação mediúnica, como venho fugindo desse meu carma há tempos...
Tirando as situações conflituosas, hoje, nas minhas mais variadas viagens de pisciana fiel. Pus-me a imaginar, lembrando de todos os momentos que já vivi com um Boi que agora anda por outros pastos. E pensei, pensei demais. E estremeci.
Fiquei me perguntando se ele sentiria o mesmo que eu. Se seria possível pensar "em mim, que eu tô pensando em você", sem palavras, sem sons, sem gestos - com a alma, com o espírito.
A resposta, até agora não chegou...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

dos dias que o Sol não veio...

Eu na verdade preciso mesmo é desabafar. Já é mais de oito horas, e você ainda não chegou.
E não chegará.
É angustiante quando você espera por uma situação que você sabe que jamais (ou pelo menos por esta noite) vai acontecer. E você se apega ao fantasma de um passado não tão longe assim, você lembra das palavras, dos gestos e da voz, das brigas, das birras e das implicações. E você sente que isso de certa forma não voltará. Tudo mudou. Você tem que se adaptar. Siga em Frente.
Cara, simplesmente não dá!
É difícil cortar bruscamente um laço que para você se fazia a base de ferro, era forte, era firme, e parecia distante de ser cortado. Mas agora a distância se faz presente, e o distante não se torna perto - não tão perto quanto você gostaria que fosse. Agora não há bifurcações no caminho - na verdade, a passagem dele está bloqueada. Você está bloqueada. Seus pensamentos estão bloqueados. E tudo que você consegue é escrever, numa tentativa inútil de que a dor passe.
Mas a dor não passa.
Você lê as palavras, e percebe que elas ficam martelando, ecoando, reverberando na sua mente. Você parece gostar de sofrer. É, você é masoquista. O que é mais leigo do que fazer com que as tristezas que você tenta enterrar na mente, ou expurgá-la de dentro de si voltem à tona? Só você. Você já não raciocina, as suas lágrimas misturam-se com a saudade - o seu coração continua batendo forte, e tudo que você mais queria é que ele tocasse em frente numa marcha lenta. No entanto, o ritmo é frenético. E ele pulsa. Ele bate. Ele grita. Ele chama por um nome, até quando se dá conta de que assim como você, ele também chora.

dos dias que o Sol não veio...
4 de Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ah, meu querido doce diário.
É triste que nem tudo é tão doce como parece, e às vezes (ou seria sempre?) também parece que há necessidade das pessoas fazerem com que eu conheça o gosto amargo do fel.
Dizem que felicidade de pobre dura pouco, e ainda que quando pobre fica feliz, é sinal de que desgraça já vem vindo. Portanto, descobri que além de podre, sou pobre.
Acho que não sou tão péssima assim a ponto de alguém inventar um pretexto ridículo, autoculpar-se de um crime que sequer aconteceu, para que eu - a Vaca justiceira - me revoltasse, e, finalmente, me afastasse.
Pois então, agora já não sei. Não seria mais simples e menos trabalhoso ser honesto e falar: Vaca, afaste-se de mim - Cale-se, Cale-se, você me deixa looooooooooooooouco! Do que apagar com soda cáustica uma coisa que eu considerava, bonita?
Hoje, são caquinhos de Vaca que estão digitando. Sei que se qualquer outro dia longe desse dia deprimente eu for realmente ler isso aqui, eu rirei. Rirei de como pude chorar por um idiota desses e mais uma vez, sofrer por amor - que é mesmo o ridículo de tudo.

Cest Finale.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Hoje acordei me sentindo estranha. A manhã foi legal. Da tarde pra cá tenho me sentido que nem CD de arrocha: um lixo.
Pode parecer insanidade como uma pessoa como eu toque tanto na confiança. Acho que como as pessoas precisam da luz do Sol para iluminar suas vidas e de água para matar sua sede, eu preciso de confiança para me sentir viva e intacta.
Gente, é incrível quando eu perco a confiança em alguém eu me sinto um lixo, um caco, um nada. Será que as pessoas perderam o bom senso? Pra quê mentir? Pra quê fazer uma bola de neve que uma hora ou outra você sabe que vai derreter? Pois é! Vai virar água, vai transparecer e aí sim a gente vai enxergar - mais cedo ou mais tarde- onde está a desgramada da verdade!
E o pior de tudo é que tinha gente ali dizendo o tempo todo: merda, ele só quer te iludir, ele só quer te enrolar. E você dizia pra si mesma e pros outros: que coisa mais nada a ver. Jamais, nunca ninguém me iludiu! Além do quê eu não o suporto, dentre tantas coisas péssimas a mais.
(Claro, o mal da Vaca é tentar se enganar, né?).
Mas acabou o meu chiclete de tuti-fruti e volto para a triste realidade do limão azedo.
É difícil, heim colega? Mas eu consigo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Vaca ou Burra?

É, realmente este turbilhão de dias têm me feito pensar como no primeiro verso: será que eu já posso enlouquecer?
Primeiramente, escrevi no meu blogsuperpop um grande Desabafo (que na verdade deveria ser escrito aqui, mas me esqueci ;x ) sobre uma gincana do colégio cheia de intrigas, bafafás, e etc. Texto esse que além de me render 32 comentários, rendeu uma professora estúpida de história vindo me perguntar quem tinha escrito o texto (modéstia à parte, ela não sabia que eu escrevia melhor que um adulto (H)>/mesentiaí) - ou seja, a vaca duvidou da minha capacidade! (opa! vaca não, jumenta. Vaca aqui só eu!); e uma conversa na sala da direção do colégio que acabou ficando sem argumentos na minha frente (sim, eu tenho mesmo que fazer Direito).
Depois do texto, pensei que ir andar por muitos pastos, e comer muito mato. Mas não. Nem podia... Como se não achasse pouco o meu estresse "psicossomático" (hahaha) o Boi vem do nada perguntar se a vaca gosta de carne bovina, e após ouvir a negativa, ainda completa dizendo que não gosta da Vaca, e sim da Mula. E depois de tudo, age super estranhamente - é, e um Boi descompreendido.
A Vaca estudou muito essa semana (claro, pros meus pais estudei muito sim - o PC que o diga hihihi); dançou (dançou no duplo sentido); brigou com outra vaca por causa de um trabalho estúpido de Química; ganhou um campeonato de futsal, bancou a cozinheira, e até trabalhou numa cantina e ainda viajou. (p.s.: não exatamente nessa ordem).

É a vida, genten.
E é a Vaca...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vaca Cospe Fogo?

Ai ai meu bom Deus!
O ciúme toma conta de mim, uma agonia que nem sei o nome, talvez até um fogo que arda sem se ver. Mas o fato é que estou no limite da minha paciência. Criei até esse blog de confissões.
(P.s.: não as contem pra ninguém, ok? :X)
Cansei das vírgulas, e hoje estou na total campanha pelos pontos finais, afinal eles são mais gatinhos que as vírgulas, embora eu ainda insista em também usá-las. HUM.
Tudo seria tão mais fácil com pontos finais, ou continuações. Reticências são pontos estranhos, que só servem pra me deixar mais ainda ansiosa, os pontos-vírgulas são chatos, e a gente sempre usa quando quer acabar mas não pode, ou quando acaba mas tem que seguir - é mesmo estranho. As exclamações me deixam nervosa (é, mais nervosa ainda). Os hífens sugam o restinho de paciência que ainda me restava. Mas no estado que eu estou, meu rei, como diria Cecília Meireles, as palavras voam.


Voam, voam. Viajam, e fazem misérias. Nem preciso comentar né?

E as pessoas comentam, claro... E vão logo abrindo o berreiro: poha, você é um pedaço de cavalo, mesmo que eu diga - ei, merda, não é um pedaço de cavalo, e sim uma Vaca inteira!

Ontem eu tive sonhos super ciumentos, eu me senti na pele de Heloísa que tentava esconder o seu Sérgio de um e noventa de altura dentro de um porta-luvas. Hoje eu acordei melhor do que ontem, mas voltei a ficar azuada. Quase espanquei uma colega de sala, resolvi aqueles enigmas de cubinhos e de tirar o cordãozinho dos ferrinhos em menos de dois minutos; depois não fiquei só no quase, e espanquei um colega de classe - (ah ele tava enchendo o saco, genteM!).

E agora estou tão tão agoniada - estou parecendo um zumbi de sono, mas não consigo dormir de tanto nervoso.Preciso estudar, o ENEM bate à porta, e no entanto não consigo raciocinar ou muito menos escrever, apenas estou aqui confessando a minha vidinha marromeno.
Caraaamba, eu sou uma Vaca mermo!